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PORQUE DEVEMOS PROCURAR UM PSICÓLOGO (A)

Ir ao Psicólogo não é um bicho de sete cabeças, nem uma medida para casos extremos, como muitos ainda acreditam. Hoje a ideia que os profissionais tentam difundir é que a prevenção deve ser a grande preocupação de todas as pessoas quando o assunto é saúde mental. Vemos muitos exemplos de pessoas que adiam a ida ao psicólogo por acreditar que este não seja o melhor caminho para elas. Isso se deve à falta de informação, pois infelizmente ainda existe o pré-conceito de que psicólogo é alguém com quem você apenas irá bater um papo e isso poderia ser feito com qualquer pessoa: amigos, familiares, cônjuge...

Com esse pensamento errôneo, o que ocorre é que muitas pessoas só vão se convencer de que é necessário buscar apoio psicológico quando a situação já se agravou e chegam aos consultórios esperando soluções milagrosas. Assim, não é raro vermos quem ainda associe psicoterapia como solução para "desequilíbrio" ou "loucura". Ainda não iremos entrar na questão da "loucura" ou daquilo que é considerado normal ou patológico, mas vamos aqui elencar alguns motivos bem válidos para que alguém decida procurar um psicólogo:


Psicoterapia Infantil

Saiba como funciona o trabalho clínico com crianças

Os responsáveis devem comparecer a uma entrevista inicial, para explicar a demanda/problema da criança. Nessa sessão, os responsáveis irão expor a finalidade da procura ao psicólogo e entender, também, como funciona o processo terapêutico infantil. Existem muitas situações que leva uma criança a fazer terapia. Na maioria das vezes, estes problemas estão relacionados com a  família, as dificuldades de aprendizagem e ao convivência social. Alguns dos exemplos são: brutalidade com outras crianças (inclusive irmãos); dificuldades na escola; recusa a ir à escola; problemas com à falta de limites (birra, teimosia); irritação,  timidez, medos e fobias, entre outros.

A prática psicoterapêutica com as crianças permite que os problemas presentes nessa idade possam ser trabalhados para que não se estendam para a vida adulta. É na infância que se estabelece os primeiros registros do mundo e que se internalizam questões que podem fazer parte da vida adulta. Se os problemas que a criança vive puderem ser analisadas e resolvidas de forma satisfatória ainda na infância, a tendência é que estas dificuldades não se estendam ou ressurjam na vida adulta.

  • Psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie;
  • Formada no ano de 2014;
  • Experiência na área de relacionamentos conjulgais ;
  • Atendimento preferencial para adolescentes e jovens adultos.
  • Abordagem psicanalítica 

Depressão

Todos nós, de vez em quando, nos sentimos sozinhos ou tristes, mas estes sentimentos geralmente são temporários e desaparecem dentro de alguns dias. Um psicólogo consegue identificar quando um paciente passa a ter um transtorno depressivo faz leitura correta da melhor forma de tratar a doença.

Quando a melancolia começa a interferir no funcionamento normal da sua vida e, o seu quadro melancólico passa a provocar dor, tanto para quem sofre com a doença como para quem que se preocupa com quem está doente, esta na hora de procurar ajuda. A depressão é uma doença comum, mas é uma das doenças mais graves do mundo atualmente, que necessita de tratamento e acompanhamento psicológico para os pacientes.

diversas pessoas com depressão nunca procuram auxílio. Mas a grande parte das pessoas, mesmo aquelas com casos mais delicados e complexos, podem melhorar com o tratamento adequado. A pesquisa intensiva da doença nos últimos anos resultou no desenvolvimento de medicamentos, psicoterapias e outros métodos para tratar pessoas com este transtorno.

Quais são os sintomas de depressão?

Nem todo ser humano com depressão apresenta os mesmos sintomas. A gravidade, frequência e duração dos sintomas também variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

  1. sentimentos persistentes de tristeza, ansiedade ou "vazio";
  2. sentimentos de falta de esperança ou pessimismo;
  3. sentimentos de culpa, inutilidade e / ou impotência;
  4. irritabilidade, agitação;
  5. perda de interesse em atividades ou passatempos antes agradáveis, incluindo falta de apetite sexual;
  6. fadiga e falta de energia;
  7. dificuldade de concentração, de se lembrar de detalhes e de tomar decisões;
  8. insônia, excesso de sono;
  9. excesso ou fata de apetite;
  10. pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio;
  11. dores persistentes de cabeça, cãibras ou problemas digestivos que não melhoram mesmo com tratamento;

O que causa a depressão?

Não existe uma única causa que leva à depressão. Na verdade, a doença parece ser o resultado de uma combinação de fatores genéticos, bioquímicos e psicológicos.

Pesquisas recentes indicam que as doenças depressivas são causadas pela desordem na bioquímica do cérebro. Exames neurológicos, como a ressonância magnética, têm demonstrado que o cérebro de pessoas com depressão é diferente do cérebro daqueles que não apresentam a doença. As áreas do cérebro responsáveis pela regulação do humor, pensamento, apetite e comportamento parecem não funcionar normalmente. Além disso, os neurotransmissores, produtos químicos que as células do cérebro usam para se comunicar, estão em desequilíbrio. Mas, ainda assim, esses exames não revelam totalmente as causas da depressão.

Alguns tipos de depressão tendem a ser comuns em uma mesma família, sugerindo uma relação genética. No entanto, a doença também pode ocorrer em pessoas sem histórico familiar, o que comprova que não é determinada somente pelos fatores genéticos. A pesquisa genética indica que o risco de desenvolver depressão é o resultado da influência de alguns genes que atuam em conjunto com diversos fatores ambientais. Além disso, o trauma, a perda de um ente querido, uma relação difícil, ou qualquer situação de stress pode desencadear um episódio de depressão. A partir disso, episódios posteriores de depressão podem ocorrer sem que tenha havido um trauma evidente.

Como a depressão é detectada e tratada?

A depressão, mesmo nos casos mais delicados, é uma doença tratável. Tal como acontece com muitos transtornos, quanto mais cedo começar o tratamento, mais eficiente ele será.

O primeiro passo para obter o cuidado adequado é visitar um psicólogo. Certos medicamentos e condições médicas, tais como vírus ou distúrbios da tireoide, podem apresentar os mesmos sintomas da depressão. O psicólogo é capaz de descartar essas possibilidades através de um exame físico, uma entrevista e testes de laboratório.

Após esse procedimento, o psicólogo irá realizar uma avaliação diagnóstica completa. Ele deve conversar com o paciente sobre seu histórico familiar e observar todas as questões relevantes, tais como quando os sintomas começaram, quanto tempo duram, a gravidade deles, se já ocorreram antes e como foram tratados. O profissional também deve verificar se o paciente consome álcool ou drogas e se já teve pensamentos suicidas.

Uma vez diagnosticada, uma pessoa com depressão pode ser tratada com vários métodos. Os tratamentos mais comuns são os medicamentosos e a psicoterapia.

Psicanálise e Homossexualidade

 A psicanálise atual compreende que as diferenças no que tange ao campo sexual fazem parte da natureza humana. Assim sendo, ao invés de se utilizar de uma terapia de conversão, na qual se tenta induzir o paciente a sentir-se atraído pelo sexo oposto, o psicólogo moderno busca auxiliar os gays a entenderem sua condição e aceitarem a si mesmos, uma vez que a orientação sexual não é uma escolha e, portanto, não pode ser alterada.

É sabido que pessoas homossexuais que buscam modificar sua orientação sexual o fazem com o intuito de serem aceitas por seguirem as normas sociais, entretanto esses indivíduos passam por grandes frustrações e podem vir a ter graves problemas psicológicos.

1. A CONSCIENTIZAÇÃO DA IDENTIDADE

Nessa fase, a criança ou adolescente começa a perceber que ele ou ela possui sentimentos que são diferentes da maioria das outras crianças ou adolescentes e diferem daquilo que lhes foi ensinado.

2. A COMPARAÇÃO DA IDENTIDADE

Através dessa etapa, a pessoa começa a explorar sozinha seus sentimentos e a compará-los com as crenças sociais, de seus pais e dos que têm a mesma idade dela.

3. A TOLERÂNCIA DA IDENTIDADE

Nesse ponto, o homossexual frequentemente se rebela contra seus sentimentos e tenta negá-los, uma vez que ninguém deseja ser gay em um mundo heterossexual.

4. A ACEITAÇÃO DA IDENTIDADE

Depois de perceber que a sexualidade faz parte de sua identidade, a pessoa começa a aceitá-la, a explorar seus sentimentos e desejos, e inicia uma busca a fim de encontrar um lugar no mundo ao qual ela sinta que pertença e onde ela seja aceita.

5. O ORGULHO DA IDENTIDADE

Esse estágio geralmente envolve ódio contra seus pais, a sociedade, a religião, ou outros aspectos sociais que julguem os homossexuais como maus, errados, imorais ou portadores de doenças mentais, pelo simples fato de sentirem-se atraídos por pessoas do mesmo sexo. Eles irão então aderir ao estilo de vida homossexual e explorar sua sexualidade descoberta. É durante esse período que os gays podem começar a lutar contra o que a sociedade lhes ensinou.

6. A SÍNTESE DA IDENTIDADE

Na fase final, a homossexualidade torna-se parte de quem eles são mais do que um elemento de definição. Dessa forma, ao invés de serem gays, eles começam a se ver como pais, funcionários, líderes, professores, supervisores, voluntários que, por acaso, também são homossexuais. Nessa etapa, eles são capazes de aceitarem-se a si mesmos completamente, mais do que verem sua sexualidade separada do restante de quem eles são.

Para que o psicólogo possa atender a um gay com a máxima eficácia, é fundamental compreender então em qual fase seu paciente se encontra. À parte dos primeiros cinco estágios acima, o tratamento para pacientes homossexuais não se diferencia do de qualquer outro paciente, em termos de distúrbios de ansiedade, de humor, problemas de relacionamento e estresse. Entretanto, pesquisas apontam que a depressão tem um índice significativamente maior em adolescentes homossexuais e a taxa de suicídio é duplamente maior do que em heterossexuais. Para bem atender a esses pacientes, o psicólogo precisa estar preparado e isento de preconceitos para prestar um excelente atendimento ao paciente homossexual.

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